A Aegea, maior empresa privada de saneamento básico do Brasil, está de olho em oportunidades em todo o Brasil, inclusive no Espírito Santo, onde já possui negócios. São Mateus, Linhares e Colatina, cidades que possuem serviços de saneamento administrados por autarquias municipais, estão na mira da companhia.
A empresa também avalia investimento nos blocos regionais sugeridos pelo Estado a partir da aprovação do Marco do Saneamento, em 2020. O objetivo é, juntando cidades mais populosas a outras onde a atividade é menos rentável, tornar o ativo atrativo. Pela lei, o município tem a autonomia de definir se entra ou não no bloco. A Aegea acompanha os movimentos de perto para saber quais serão as definições sobre Linhares, Colatina e São Mateus.
Importante frisar que o Marco do Saneamento prevê que, até 2033, o país deve atender 99% da população com abastecimento de água tratada e 90% da população com coleta dos esgotos. Ou seja, se não for feita uma concessão ou privatização, as autarquias municipais terão de dar um jeito, sem financiamento federal, de cumprir a lei.
A Aegea atua em 154 cidades de 13 Estados diferentes, atendendo 21 milhões de pessoas. É a responsável pela prestação do serviço de água em esgoto em Cariacica, Vila Velha e Serra (em parcerias público-privadas com a Cesan). No ano passado, a receita líquida da companhia ficou em R$ 2,9 bilhões. Equipav (52,78%), Fundo Soberano de Cingapura (34,34%) e Itaú S/A (12,88%) são os sócios da empresa.
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