Uma gigante japonesa, com atuação nos mais diversos negócios, inclusive no setor químico, está conversando (cada vez mais frequentemente) com a Suzano, conhecendo o projeto e pode entrar como sócia no projeto da fábrica de bio-óleo que a companhia brasileira pretende tirar do papel, nos próximos dois ou três anos, em Aracruz. Ainda não há nada fechado, por isso, o nome do conglomerado japonês ainda é guardado a sete chaves, mas as conversas estão andando.
No ano passado, a Suzano chegou muito perto de um acordo com uma multinacional de petróleo e gás, mas não foi à frente. Há duas semanas, em São Paulo, no anúncio de investimentos que superam R$ 1 bi no Estado, Walter Schalka, CEO da Suzano, afirmou que o projeto da fábrica de bio-óleo segue de pé. "O investimento na unidade segue no nosso radar e vai sair, mas ainda precisa de um trabalho anterior, de formação de base florestal. Estamos fazendo justamente esse trabalho agora".
O bio-óleo é um combustível orgânico, renovável e derivado do processamento de resíduos florestais, como madeira de eucalipto. É tratado como um produto com muita capacidade para substituir o petróleo. O time de Pesquisa e Desenvolvimento da Suzano, que já estuda as propriedades do bio-óleo há muitos anos, já deu ok para a construção da unidade em Aracruz. Para os pesquisadores da empresa, os estudos estão com alto nível de maturidade tecnológica e os testes sobre a viabilidade têm sido exitosos.
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