Visando aumentar a eficiência dos gastos, melhorar a qualidade da manutenção do que já está pronto, além de ampliar e modernizar a malha rodoviária, o governo do Estado está em busca de um modelo que atraia a iniciativa privada. A ideia é fazer isso tudo sem que seja cobrado pedágio.
O Bandes vai se debruçar sobre o assunto no segundo semestre, mas já há um escopo. A intenção é dividir a malha rodoviária estadual em blocos regionais, ainda não se sabe quantos, e conceder estes blocos à iniciativa privada. O objetivo é que as empresas interessadas assumam a manutenção e, se for o caso, algumas ampliações. O governo do Estado vai remunerar as empresas com o dinheiro que economizará com as infindáveis operações tapa-buraco. Por isso não haveria pedágio.
Os defensores da ideia acreditam que teremos estradas melhores, mais seguras, eficentes e a um custo menor. Também projetam que haveria recurso suficiente para remunerar as empresas vencedoras e para que o Estado entre em projetos mais estratégicos, deixando de lado o que chamam de ciclo vicioso do tapa-buraco.
O sistema já é utilizado na Europa. A concessão sem pedágio também pode ser a solução para a Terceira Ponte.
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