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Governo federal muda postura e acordo com Vale, BHP e Samarco fica mais próximo

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, está mais otimista em relação ao acordo sobre a tragédia de Mariana. Em novembro, estouro da barragem de Fundão completa nove anos

Publicado em 17/06/2024 às 17h08
- Foto: Raquel Lopes - Editoria: Cidades - GZ
Rio Doce, em Colatina, dois meses e meio após a chegada da lama da Samarco . Crédito: Raquel Lopes | Arquivo AG

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, está mais otimista em relação ao acordo com Vale, BHP e Samarco sobre a tragédia de Mariana. Na visão dele, o governo federal mudou de comportamento, está mais proativo nas negociações, e o assunto está bem encaminhado. "O governo federal mudou muito o comportamento nos últimos dias. O assunto está avançando, está bem encaminhado".

Na avaliação dos negociadores capixabas, Brasília está dando, neste momento, a atenção que o assunto merece e a reparação das consequências do estouro da barragem de Fundão, que ocorreu em 5 de novembro de 2015, enfim pode sair. Na última semana (11), Vale, BHP e Samarco apresentaram uma proposta de R$ 140 bilhões, sendo R$ 37 bi em recursos já aplicados e R$ 103 bi ainda a serem pagos - R$ 82 bilhões iriam para governo federal, Espírito Santo, Minas Gerais e municípios afetados, outros R$ 21 bi seriam usados pelas próprias empresas em outras ações reparadoras.  

Não é pouco dinheiro, por isso, há um clima de ansiedade no ar. O Espírito Santo e seus municípios afetados social, econômica e ambientalmente devem receber algo perto de R$ 20 bilhões. No último dia 6, o poder público fez uma proposta de R$ 109 bilhões a serem pagos para a União, estados e municípios. É neste alinhamento de valores e no prazo de pagamento (as empresas querem 20 anos e poder público dez) que os negociadores estão debruçados. A ver as cenas dos próximos capítulos. 

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