O governo do Espírito Santo levará, provavelmente em outubro, um pedido para a instalação de mais um porto seco no Estado. A ideia é que fique na região do parque logístico capixaba (Parklog), que engloba os municípios de Aracruz, Serra, Colatina, Linhares e João Neiva. Os fundamentos que serão apresentados à Receita Federal estão terminando de ser estruturados. O porto seco é um recinto alfandegado, portanto, pode movimentar e nacionalizar produtos importados mesmo não estando dentro da zona primária do porto. O objetivo é justamente retirar cargas de dentro dos terminais e dar mais eficiência ao movimento como um todo.
"Temos duas estruturas alfandegadas em Cariacica (Terca e GDL), que são fundamentais para o complexo portuário de Vitória, mas, com a expansão dos portos para o Norte, vamos precisar de uma estrutura também naquela região para ajudar na nacionalização. Vamos mostrar para a Receita Federal que a atividade portuária do Espírito Santo vem se expandindo e vai crescer ainda mais com os investimentos que estão em curso. Hoje os nossos portos secos já estão perto do limite, basta lembrar que a Receita Federal precisou autorizar de maneira extraordinária, no começo do ano, a expansão provisória de recintos alfandegados", assinalou o secretário de Desenvolvimento e vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço.
Feita a solicitação, a Receita Federal faz um estudo para saber se o pedido faz ou não sentido. Fazendo, um edital é publicado para que empresas privadas interessadas na operação apresentem as suas propostas.
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