Pelas contas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) a greve dos servidores do Ibama, que se aproxima do terceiro mês, já causou um prejuízo de R$ 3,4 bilhões às empresas do setor no país. Com a desaceleração, União, estados e municípios já deixaram de arrecadar mais de R$ 2 bilhões com impostos, royalties e participações especiais.
Outra grande pancada é nos investimentos. Cerca de R$ 1,5 bilhão deixaram de ser investidos por causa dos atrasos nos licenciamentos. A mobilização vem causando atrasos, por exemplo, nas licenças prévias, de instalação e operação. Há projetos já com equipamentos mobilizados, sondas de perfuração e plataformas de produção, por exemplo, esperando apenas o licenciamento que não sai.
Um dos projetos mais impactados pela paralisação dos servidores do Ibama fica no extremo Sul do litoral capixaba. A Prio queria, originalmente, começar a extrair petróleo do campo de Wahoo no final do primeiro semestre de 2024. Trata-se de um projeto de R$ 4,5 bilhões que terá capacidade para produzir 40 mil barris por dia. Com sorte, serão seis meses de atraso, portanto, o primeiro óleo viria no final de 2024. Sem sorte, o atraso chegará a um ano. A empresa já está tendo de renegociar os seus contratos.
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