Os servidores do Ibama vão iniciar uma greve, na próxima segunda-feira (1º), em 17 estados, incluindo o Espírito Santo. Em outras 5 unidades da federação a paralisação já começou. Eles pedem ajustes na remuneração. As negociações com o governo federal se arrastam há meses e os servidores, desde o começo do ano, fazem o que eles chamam de 'operação padrão', atrapalhando profundamente o andamento de projetos relevantes para economia e brasileira e, claro, capixaba dentro da burocracia ambiental.
Para colocar pressão no governo, a Associação Nacional dos Servidores de Meio Ambiente, listou os projetos prejudicados por todo o país no setor de óleo e gás. No litoral Sul do Estado, onde a Prio quer passar a produzir 40 mil barris de óleo do pré-sal, a ideia original era iniciar a produção agora em junho, mas, por causa do atraso, o projeto de R$ 4,5 bilhões deve começar a rodar só em 2025. A BW Energy, que tem um plano de investimento de US$ 1 bilhão (R$ 5,4 bi), até 2030, em blocos localizados no mar capixaba, também está enfrentando dificuldade para obter licenciamento para poder operar no Campo de Golfinho.
Além desses maiores, aparecem:
- Atividade de Pesquisa Sísmica Marítima 3D OBN–Fuji, Andurá e Monai, Bacia do Espírito Santo.
- Aquisição de Dados Sísmicos 3D – Projeto Espírito Santo Fase V, Bacia do Espírito Santo.
- Pesquisa Sísmica 3D Nodes – Projeto Açaí, Bacias de Campos e Espírito Santo.
Não estão na lista da associação que representa os servidores, mas já preocupam a indústria local o andamento de mais dois projetos por aqui: a Shell está com o processo de liberação dos trabalhos de um novo poço no Parque das Conchas parado e a Petrobras ainda não tem o licenciamento completo para a operação do navio-plataforma Maria Quitéria, que já está vindo de Singapura, tem capacidade para produzir 100 mil barris por dia e a previsão é entrar em operação, no Parque das Baleias, até o final do ano.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.