O Grupo Coutinho, dono das marcas Extrabom, Extraplus e Atacado Vem, quer ter uma rede com 60 lojas até o final de 2028. A meta está no planejamento estratégico 2023-2028 do grupo. A perspectiva de faturamento não foi anunciada, mas o número de 2025 ficará além do esperado: acima dos R$ 3 bilhões. Hoje, a rede possui 45 estabelecimentos, até 2025 serão 50 e, para 2028, 60. A ideia, a partir de 2025, é ganhar terreno no interior do Estado. O crescimento virá de maneira orgânica, mas também com aquisições, como tem sido feito nos últimos anos. Em junho passado, por exemplo, foi anunciada a aquisição do Super Faé, de Vila Velha, cidade onde o Grupo Coutinho pretende ampliar a sua presença até 2025, junto com Vitória e Cariacica.
Além da expansão da rede, a empresa está investindo forte em gestão. A consultoria Falconi foi contratada para ajudar no processo. O grupo está passando por uma sucessão, até 2025, Fabrício Coutinho, filho do atual CEO, Luiz Coutinho, assume o comando. A ideia é ir além da troca de nomes. O grupo vai virar uma S.A. (sociedade anônima) e passará a ser dividida por ações, trata-se de um sistema mais adequado às melhores práticas. O objetivo é dar mais solidez, mais governança, facilitar a captação de recursos de investidores e plantar a semente para, lá na frente, buscar a abertura de capital.
O trabalho não começou agora. Há alguns anos que a empresa é auditada pela BDO, uma das grandes do setor. Um conselho consultivo, com conselheiros internos e externos, está sendo criado e a expectativa é de que, até 2025, vire um Conselho de Administração. Luiz Coutinho, quando sair da operação, deve assumir a presidência do Conselho de Administração.
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