O Grupo Guidoni, de São Domingos do Norte, Noroeste do Espírito Santo, é líder na produção de rochas e revestimentos artificiais. A empresa tem quase 50 jazidas pelo Brasil e fábricas em São Domingos, nos Estados Unidos (Geórgia) e na Espanha (Galícia). Em 2024 e 2025 a companhia está fazendo um robusto investimento, algo perto de R$ 70 milhões, na modernização da unidade capixaba e na eletrificação de suas pedreiras com o objetivo de entregar um produto final com a menor pegada de carbono possível.
"Estamos em um mercado que vem bem, mas que é desafiador. Os compradores de produtos naturais querem itens mais exclusivos, portanto, mais exóticos. É mais caro, mas eles pagam por isso. A indústria brasileira de rochas fez o movimento e está se especializando neste tipo de comprador. Este consumidor também está interessado em saber se a pedra que ele está comprando é produto de algo sustentável. Quando eletrificamos as nossas pedreiras, estamos tirando o diesel, combustível fóssil, da linha de produção e utilizando uma energia muito mais limpa, já que a matriz brasileira é majoritariamente renovável. Vamos investir algo perto de R$ 30 milhões na melhoria dos processos de nossas pedreiras em 2025", explicou Rafael Guidoni, CEO do grupo.
Além da eletrificação, a Guidoni está investindo em novas tecnologias de extração e na robotização. "Queremos uma produção mais limpa, mais eficiente e que exija menos manutenção. Estamos investindo muito forte em tecnologia e na formação dos profissionais, que é um grande desafio para todo o setor".
A fábrica de São Domingos, inaugurada em 2016, é a primeira de beneficiamento de quartzo (que é um mineral) da América Latina. A unidade, que tem linhas de produtos naturais e artificiais, recebeu um aporte, no decorrer de 2024, de R$ 35 milhões na modernização de seu maquinário. "Não aumentamos a produção, mas modernizamos muito a linha. Acreditamos em um aumento de eficiência que ficará entre 25% e 30%", disse Guidoni.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.