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Guidoni investe mais de R$ 60 milhões e quer reduzir pegada de carbono

O Grupo Guidoni, de São Domingos do Norte, Noroeste do Espírito Santo, é líder na produção de rochas e revestimentos artificiais

Publicado em 03/10/2024 às 03h50
A matriz da Guidoni fica em São Domingos do Norte
A matriz da Guidoni fica em São Domingos do Norte. Crédito: Reprodução/Guidoni

O Grupo Guidoni, de São Domingos do Norte, Noroeste do Espírito Santo, é líder na produção de rochas e revestimentos artificiais. A empresa tem quase 50 jazidas pelo Brasil e fábricas em São Domingos, nos Estados Unidos (Geórgia) e na Espanha (Galícia). Em 2024 e 2025 a companhia está fazendo um robusto investimento, algo perto de R$ 70 milhões, na modernização da unidade capixaba e na eletrificação de suas pedreiras com o objetivo de entregar um produto final com a menor pegada de carbono possível.

"Estamos em um mercado que vem bem, mas que é desafiador. Os compradores de produtos naturais querem itens mais exclusivos, portanto, mais exóticos. É mais caro, mas eles pagam por isso. A indústria brasileira de rochas fez o movimento e está se especializando neste tipo de comprador. Este consumidor também está interessado em saber se a pedra que ele está comprando é produto de algo sustentável. Quando eletrificamos as nossas pedreiras, estamos tirando o diesel, combustível fóssil, da linha de produção e utilizando uma energia muito mais limpa, já que a matriz brasileira é majoritariamente renovável. Vamos investir algo perto de R$ 30 milhões na melhoria dos processos de nossas pedreiras em 2025", explicou Rafael Guidoni, CEO do grupo.    

Além da eletrificação, a Guidoni está investindo em novas tecnologias de extração e na robotização. "Queremos uma produção mais limpa, mais eficiente e que exija menos manutenção. Estamos investindo muito forte em tecnologia e na formação dos profissionais, que é um grande desafio para todo o setor".

A fábrica de São Domingos, inaugurada em 2016, é a primeira de beneficiamento de quartzo (que é um mineral) da América Latina. A unidade, que tem linhas de produtos naturais e artificiais, recebeu um aporte, no decorrer de 2024, de R$ 35 milhões na modernização de seu maquinário. "Não aumentamos a produção, mas modernizamos muito a linha. Acreditamos em um aumento de eficiência que ficará entre 25% e 30%", disse Guidoni.

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