A EDP fechou acordo, ainda sob sigilo, com uma das grandes indústrias do Espírito Santo para desenvolver um projeto de grande porte para a fabricação de hidrogênio verde. O contrato, que por ora apenas estuda a viabilidade econômica, foi assinado no final do ano passado. A expectativa é de que até meados de 2023 o estudo esteja concluído. Se sair do papel, será a primeira unidade de produção de hidrogênio verde do Espírito Santo.
"Cremos em seis meses de análise para definir se faremos ou não o acordo comercial", explicou o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz. "Estamos confiantes de que vai sair do papel. Temos uma planta em Pecém, no Ceará, que foi feita exclusivamente para pesquisa e desenvolvimento, isso nos deu uma boa expertise. Caso vá em frente, será o primeiro projeto comercial de hidrogênio verde da EDP no Brasil".
A companhia que fechou o acordo com a EDP faz uso intensivo de gás natural em sua linha de produção. O objetivo é migrar para o hidrogênio verde, portanto, trata-se de um projeto de grande porte. A intenção da EDP é utilizar energia solar para fazer o processo de isolamento da molécula de hidrogênio. A multinacional vem investindo forte na na geração de energia solar nos últimos tempos.
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