
Está em operação, desde o final de março, o ConneCT, hub de inovação instalado dentro do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O objetivo é captar as dores das empresas e apresentá-las aos alunos de Engenharia da universidade para que encontrem alternativas. Em princípio, serão tocados até 30 projetos por ano, que envolverão 100 bolsistas e 30 professores. As empresas interessadas investirão algo perto de R$ 2 milhões por ano para bancar os projetos. A expectativa é de que os retorno para os negócios seja até 10 vezes maior.
"A ideia não é criar novos negócios, não teremos startups aqui dentro, o objetivo é educar os alunos resolvendo os problemas reais que as empresas estão enfrentando. Temos recurso humano, equipamentos e sistemas de ponta para entregar isso, e é o que faremos. A empresa traz a sua dor, nós fazemos a avaliação do que está sendo solicitado e, passando, os alunos - entre três e cinco coordenados por um professor escolhido por eles - têm quatro meses para desenvolverem a solução. O retorno para o negócio é, na média, cinco a dez vezes maior que o recurso aportado para tocar o projeto. Estamos formando nossos alunos, abrindo a universidade para o setor produtivo e inovando", explicou o professor Luciano Raizer, à frente do ConneCT.
Companhias do porte de Realcafé, Fortlev e Biancogrês já rodaram projetos no piloto do ConneCT, que se deu ao longo de 2024. "As empresas que nos procuraram já tiveram ganhos para lá de relevantes em seus negócios. Estou falando de criação de sistemas, uso de inteligência artificial e até intervenções em equipamentos. Queremos fazer mais conexões com o empresariado capixaba, isso é fundamental para a formação dos nossos alunos e, claro, para desenvolver uma rede de inovação no Estado", destacou Raizer.
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