O Espírito Santo é a maior porta de entrada para aeronaves executivas do Brasil. Até o final do ano, cerca de R$ 5 bilhões em equipamentos deverão passar pelo Estado. Diante de um fluxo que vem crescendo forte nos últimos anos e deve manter o ritmo - o setor aposta numa expansão de 30% ao ano - o empresariado já fez chegar ao à Receita Federal o desejo de ampliar a capacidade da Alfândega de receber aeronaves no Aeroporto de Vitória.
A Alfândega de Vitória afirmou ser possível nacionalizar até 10 aeronaves ao mesmo tempo. Hoje, são três slots (prazo dado pela autoridade entre o pouso e a decolagem) disponíveis para a nacionalização. A mudança poderia se dar ainda em 2022. A Zurich Airport do Brasil, administradora do terminal, também já sinalizou positivamente. Falta apenas o ok da superintendência da 7ª Região Fiscal, responsável pelas operações da Receita Federal no Rio e Espírito Santo para que a coisa ande.
Algo perto de 80% das aeronaves destinadas a voos privados importadas pelo Brasil entram pelo Espírito Santo. Números levantados pelo Sindiex (Sindicato do Comércio de Exportação e Importação) mostram que, até agosto, foram faturados US$ 536,2 milhões por aqui (R$ 2,73 bi). A expectativa é superar os R$ 5 bi até o final do ano. Os preços das aeronaves importadas pelo Espírito Santo partem de US$ 800 mil e chegam a US$ 80 milhões. Apesar disso, alguns modelos, se encomendados hoje, só chegarão em 2025.
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