A Apex Partners, casa de investimentos capixaba, não fará mais a incorporação da Imobiliária Universal, de Valdecir Torezani. Pelo menos não no modelo que chegou a ser anunciado em meados do ano passado, em que a Apex assumiria 80% da Universal, a mais tradicional loteadora do Espírito Santo, nos projetos iniciados a partir do fechamento do negócio.
"Não conseguimos colocar de pé um modelo de negócio que fizesse sentido para as duas partes. Diante disso chegamos à conclusão de que era melhor não seguirmos", explicou Fernando Cinelli, CEO da Apex. O anúncio feito em junho do ano passado não era o fechamento das negociações, mas o início das diligências. Ao longo dos meses, mais precisamente no começo deste ano, os executivos das duas partes chegaram à conclusão de que a fusão não era o melhor caminho".
Valdecir Torezani afirma que a situação econômica do país atrapalhou. "De fato as conversas esfriaram. A situação econômica do país atrapalhou. Para onde vai o país?". O empresário afirma que uma alternativa futura são as parcerias pontuais. "Estamos tocando a nossa vida na Universal, está tudo normal, inclusive com novos projetos entrando, são 14 ao todo. A qualquer momento podemos voltar a conversar, inclusive para parcerias em cima de um projeto".
Cinelli acredita que os acordos pontuais podem ser uma boa alternativa. "Podemos fechar projetos específicos, como a Apex já faz com outros tantos parceiros, mas não será uma fusão total, como começou a ser negociado".
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.