O Espírito Santo possui 280.026 hectares de floresta plantada. Isso dá 6,07% de todo o território capixaba. Quase que a totalidade, 264,3 mil hectares, é de eucalipto, base para a produção de celulose. Trata-se de um setor que vem investindo muito em tecnologia e ganhando produtividade. Nos últimos anos, a chamada indústria de árvores aportou R$ 4,46 bilhões aqui no Estado. Outros R$ 3,42 bilhões serão investidos nos próximos anos. Os dados são do Cedagro (Centro de Desenvolvimento do Agronegócio).
O setor de base florestal responde por 7,8% do PIB do Espírito Santo e alcança 26,3% do PIB do agronegócio capixaba. Há espaço para crescimento. Pelas contas do Cedagro, a produção capixaba de eucalipto e pinus (1.823 hectares) é insuficiente para suprir a demanda local dos mais diversos consumidores. Com os atuais índices de produtividade, seriam necessários 425.602 hectares de floresta plantada no Estado - 417,6 mil hectares de eucalipto e 7,9 mil de pinus. Ou seja, a demanda local está 50% acima da oferta. Há muito espaço para crescer e o setor está elaborando um plano para isso.
A indústria de celulose consome 63% da produção capixaba de árvores. Siderurgia (11%), geração de calor (10%), produção de MDF (7%), embalagem (5%) e infraestrutura (4%) aparecem na sequência.
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