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Indústria de base do ES cresce dentro e principalmente fora do Estado

Faturamento das empresas do segmento superou os R$ 12 bilhões no ano passado, elas empregam 49 mil pessoas no ES. Entre 2021 e 2023, o crescimento fora do Estado foi de 124%

Publicado em 30/06/2024 às 03h50
Anita Garibaldi, navio-plataforma da Petrobrás
Anita Garibaldi, navio-plataforma da Petrobras, no Estaleiro Jurong, em Aracruz. Crédito: Fernando Madeira

A indústria de base do Espírito Santo, referência no fornecimento de produtos e serviços para as indústrias de petróleo e gás, energia, siderurgia, mineração e celulose, vem ganhando muito terreno fora do Estado. O faturamento das 158 empresas que compõem o segmento chegou, no último ano, a R$ 12,2 bilhões - 59% disso (R$ 7,2 bi) veio de contratos fechados fora do Espírito Santo. Entre 2021 e 2023, a expansão é de 124%. 

"As maiores indústrias do Espírito Santo são dos setores de petróleo e gás, siderurgia, mineração e celulose, aprendemos muito fornecendo para elas e estamos levando a bagagem para fora, o que é ótimo para a nossa indústria. Antes, dependíamos muito dos investimentos que eram feitos aqui no Espírito Santo, agora, estamos olhando para todo o Brasil, o mercado é maior e os riscos acabam sendo diluídos", explicou Antônio Falcão, presidente da Câmara de Base e Construção da Federação das Indústrias do Espírito Santo.

Os fornecedores capixabas atuam em um mercado quase trilionário. Nos próximos cinco anos, as compras e os investimentos a serem feitos pelas companhias de petróleo e gás, energia, siderurgia, mineração e celulose em todo o Brasil chegarão a R$ 970 bilhões. Os dados foram levantados pela DVF Consultoria e serão todos apresentados na Mec Show, feira do setor que será realizada de 6 a 8 de agosto, no Pavilhão de Carapina.

"São bons números, mas queremos mais. Estamos em contato permanente com os executivos dessas companhias porque é muito importante ter proximidade, conhecer os projetos e entender as demandas. Os dados mostram que precisamos persistir nesse trabalho e investir pesado em eficiência, tecnologia e qualificação de mão de obra", assinalou Leonardo Cereza, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado do Espírito Santo (Sindifer).

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