
Em 2024, a indústria brasileira de rochas exportou US$ 1,26 bilhões para 125 países. O que parece ser muito diversificado, na verdade, não é. Mais da metade das vendas, 56% para ser mais exato, vão para os Estados Unidos. A China, que vem ampliando a sua fatia, segue bem atrás, com 12,3% do que é vendido pelo Brasil. Em franca urbanização e com uma transição muito forte de pessoas da pobreza para a renda média (lembrando que a China tem mais de 1 bilhão de habitantes), o mercado imobiliário chinês é um alvo importante.
A Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), está fazendo um trabalho forte de marketing e de participação em feiras de todo o mundo para desenvolver a cadeia de negócios. Entre os dias 16 e 19 de março, aconteceu a maior feira da Ásia para o setor, a China Xiamen International Stone Fair, e o resultado foi bastante interessante. A projeção de negócios para os próximos 12 meses, fechados durante o evento, chegou a US$ 32,9 milhões (R$ 194,1 milhões), mais que o dobro da expectativa registrada em 2024: US$ 14 milhões (R$ 82,6 milhões). Somente durante os quatro dias da feira, foram concretizados cerca de US$ 7,7 milhões em negócios imediatos.
O Espírito Santo responde por mais de 80% das exportações de rochas do Brasil. O maior parque beneficiador do país está no Estado, principalmente em Cachoeiro de Itapemirim e Serra. O setor emprega cerca de 30 mil no Estado e movimenta algo perto de R$ 15 bilhões por ano.
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