As receitas totais do Estado do Espírito Santo, no primeiro quadrimestre de 2024, ficaram em R$ 8,876 bilhões. Um recorde. O montante está 17,4% acima dos R$ 7,564 bilhões realizados nos primeiros quatro meses de 2023. Praticamente todas as fontes, tributos e transferências, tiveram avanço - apenas as taxas encolheram, 3%. Os dados são da Secretaria de Estado da Fazenda.
O destaque, tanto proporcional como absoluto, ficou por conta do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), o principal tributo estadual. Entre janeiro e abril de 2024, o ICMS colocou R$ 6,66 bilhões nos cofres do governo capixaba, 18,8% a mais que os R$ 5,61 bi registrados no mesmo período do ano passado. Dentro deste universo, a Indústria teve o maior avanço absoluto, com uma contribuição de R$ 567 milhões (R$ 1,632 bi ao todo) além do que foi pago de ICMS em 2023: R$ 1,065 bilhão. Crescimento de 53,2%. A indústria do petróleo foi a que puxou a fila.
Em termos proporcionais, os serviços de energia elétrica foram os que tiveram a maior variação positiva, 54,6%, saindo de R$ 270 milhões, em 2023, e chegando aos R$ 417 milhões de ICMS pago nos primeiros meses de 2024. O Comércio, maior pagador do tributo desde o começo da década, chegou a R$ 1,99 bi, crescimento de 22,5%.
Do lado das despesas, a maior delas, pessoal, cresceu 13,2%, alcançando os R$ 3,735 bilhões. Bem acima da inflação (o IPCA de abril de 2023 a abril de 2024 ficou em 3,69%), mas abaixo da variação da receita. O custeio da máquina teve avanço de 21,1%, batendo em 2,23 bilhões. Os maiores avanços proporcionais ficaram nos investimentos, 37,1%, chegando aos R$ 562 milhões, e nas inversões financeiras (compra imóveis, bens de capital, aquisição de títulos e aumento de capital): 158,1%. (R$ 471 milhões).
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