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Infraestrutura é o tema da primeira reunião entre Casagrande e Alckmin

O tema central da conversa foram os gargalos logísticos, novos e velhos, que atrapalham o desenvolvimento do Espírito Santo

Publicado em 15/12/2022 às 10h43
Geraldo Alckmin e Casagrande durante reunião em Brasília
Geraldo Alckmin e Casagrande durante reunião em Brasília. Crédito: Divulgação/@Casagrande_ES

O governador Renato Casagrande está em Brasília e saiu há pouco de um encontro com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin. Foi a primeira reunião de trabalho entre os dois, que já haviam se encontrado em outros eventos, mas com outras agendas. O tema central da conversa foram os gargalos logísticos, novos e velhos, que atrapalham o desenvolvimento do Espírito Santo.

Com um mapa do Espírito Santo sobre a mesa de Alckmin, Casagrande apontou BR 101, BR 262, Contorno do Mestre Álvaro e o debate sobre ferrovias (ligando o ES ao Centro-Oeste e ao Rio) como os grandes entraves e desafios de infraestrutura no Estado. O governador também apresentou os gargalos da BR 447 (rodovia de 4,7 km entre a 262 até a Leste-Oeste) e da BR 259 ao vice-presidente eleito.

“Foi uma boa primeira conversa de trabalho. Assim que o ministro da Infraestrutura for escolhido, o Alckmin fará a intermediação conosco. Rodovias como a do Mestre Alvaro e a 447 estão bem adiantadas, é um pequeno esforço federal para concluir. Outros temas são mais desafiadores”, disse Casagrande.

Na parte mais desafiadora estão a concessão da 101 e a 262. Sobre a 101, Casagrande vai cobrar novamente do atual ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, a contratação dos estudos para a nova licitação, o que ainda não aconteceu. Alckmin está ciente do nó.

Sobre a 262, o governador reafirmou a Alckmin a vontade de o Estado aportar recursos do acordo sobre a reparação do colapso da barragem da Samarco na obra. Embora o tema tenha sido judicializado, o Estado segue na mesa e um acerto pode sair nas próximas semanas. Governo do Espírito Santo e prefeituras podem receber, ao longo de 15 anos, algo perto de R$ 15 bi. Parte disso poderia ir para as melhorias da 262. O governo de Minas também vê a possibilidade com bons olhos.

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