A Bem Agro, empresa de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, acaba de fazer uma captação de R$ 10,2 milhões no mercado. A gigante CNHi, dona da New Holland e Case IH, liderou o aporte, que também teve a participação de investidores da Rural Ventures, MMAgro e AgroVen. O Grupo Pianna, do Espírito Santo, ancorou o movimento dentro do AgroVen, que é uma rede com mais 250 investidores. Outras empresas capixabas, via AgroVen, fizeram parte da rodada.
A startup de Ribeirão Preto chamou a atenção depois de desenvolver um sistema, com visão computacional e inteligência artificial (IA), que transforma os muitos dados captados em informações de qualidade para o produtor ao longo de todo o ciclo da safra. A ideia é que o cliente extraia o máximo potencial da área produtiva e das tecnologias embarcadas em máquinas agrícolas. Aumento de produtividade na veia. A empresa tem 400 clientes em 11 países e processa dados de mais de 5 milhões de hectares. A intenção é utilizar esses recursos para crescer e alcançar os 10 milhões de hectares.
"A Bem Agro traz soluções de agricultura de precisão que podem ser acopladas nos maquinários que comercializamos, oferecendo dados e informações customizadas para a tomada de decisão para nossos clientes, dentro das fazendas", explicou Ângelo Piana, diretor de Novos Negócios do Grupo Pianna, que é um importante revendedor nacional de máquinas agrícolas, com concessionárias no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Piauí.
Para Silvio Passos, presidente do Conselho do AgroVen, essa é uma nova realidade para os empresários do agro. “Somos uma plataforma estruturada onde empresários e grandes empresas do setor se conectam ao ecossistema e podem investir em tecnologias e inovações que vão refletir no campo”.
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