O comércio atacadista e distribuidor cresce forte no Espírito Santo. A trajetória ganhou ainda mais impulso no início da década, depois do acordo que garantiu a concessão dos benefícios fiscais até 2032. De lá para cá, os investimentos em novos galpões de logística, tocados por investidores daqui e de fora, avançaram com ainda mais velocidade. Hoje, estão mapeados 700 mil m² em construção, um aporte de R$ 2 bilhões, quase tudo na Grande Vitória.
"Serra e Cariacica continuam abrigando muitos projetos, mas Viana passou a puxar a fila. A partir da segurança jurídica dada pela garantia dos incentivos fiscais, os investidores ampliaram os aportes e os resultados estão aí. Os negócios não param de crescer, cada vez mais empresas querem vir para cá e o Espírito Santo é, hoje, referência em logística fracionada", assinalou Idalberto Moro, presidente da Federação do Comércio do Espírito Santo e do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor (Sincades).
Nos últimos três anos, o setor foi o que mais arrecadou ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) no Espírito Santo, deixando a poderosa indústria para trás. "É claro que os incentivos ajudam, mas o Estado virou referência na prestação desse tipo de serviço, por isso, muitas empresas vêm para cá. Hoje, atendemos 33 segmentos da economia, são mais de 2 mil empresas. A nossa infraestrutura, principalmente da porta para dentro, é muito boa, os custos são mais baixos do que em São Paulo e a localização geográfica é atrativa. É claro que precisamos seguir trabalhando por uma melhor prestação de serviços e por uma logística melhor da porta para fora, mas o fim dos incentivos, marcado para 2032, já não nos assusta tanto", afirmou o empresário.
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