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Investimentos bilionários da indústria de celulose animam fornecedores do ES

Pelas contas da Ibá (Indústria Brasileira de Celulose), entidade que representa o segmento, serão aportados R$ 105 bilhões, até 2028. Indústria de base capixaba é grande fornecedora

Publicado em 14/04/2025 às 17h28
Suzano tem focado no aumento da base florestal para diversificar investimentos em território capixaba
Suzano tem focado no aumento da base florestal para diversificar investimentos em território capixaba. Crédito: Suzano/Divulgação

A indústria de base do Espírito Santo, uma das mais fortes do Brasil, está animada com as perspectivas abertas por um de seus clientes: a indústria da celulose. Pelas contas da Ibá (Indústria Brasileira de Celulose), entidade que representa o segmento, serão aportados R$ 105 bilhões, até 2028, em novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e em obras de infraestrutura logística. Especializadas em obras industriais, fabricação e montagem de peças e manutenção de grandes estruturas, os capixabas estão animados com as boas perspectivas que se apresentam para os próximos anos.

A chilena Arauco já começou a tirar do papel o projeto Sucuriú, no Mato Grosso do Sul, o maior investimento privado do Brasil, R$ 25 bilhões. Empresas do Estado já estão trabalhando lá dentro e outras estão com negociações adiantadas para também entrarem. A expectativa é de que os serviços prestados pelo capixabas respondam por algo entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões. Assim como aconteceu na fábrica que a Suzano fez em Ribas do Rio Pardo, também em Mato Grosso do Sul, inaugurada em 2024, a indústria de base do Estado deve responder pela maior parte das contratações feitas no Brasil.

Os maiores projetos previstos pela indústria de celulose são: Arauco, R$ 25 bi; CMPC, no Rio Grande do Sul, R$ 25 bi; Bracell, em São Paulo, R$ 5 bi; e Klabin, também em São Paulo, R$ 1,6 bi. A Eldorado também tem planos para dobrar a sua linha de produção, no Mato Grosso do Sul, com um investimento que ficaria na casa dos R$ 25 bilhões.  

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