
A indústria de base do Espírito Santo, uma das mais fortes do Brasil, está animada com as perspectivas abertas por um de seus clientes: a indústria da celulose. Pelas contas da Ibá (Indústria Brasileira de Celulose), entidade que representa o segmento, serão aportados R$ 105 bilhões, até 2028, em novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e em obras de infraestrutura logística. Especializadas em obras industriais, fabricação e montagem de peças e manutenção de grandes estruturas, os capixabas estão animados com as boas perspectivas que se apresentam para os próximos anos.
A chilena Arauco já começou a tirar do papel o projeto Sucuriú, no Mato Grosso do Sul, o maior investimento privado do Brasil, R$ 25 bilhões. Empresas do Estado já estão trabalhando lá dentro e outras estão com negociações adiantadas para também entrarem. A expectativa é de que os serviços prestados pelo capixabas respondam por algo entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões. Assim como aconteceu na fábrica que a Suzano fez em Ribas do Rio Pardo, também em Mato Grosso do Sul, inaugurada em 2024, a indústria de base do Estado deve responder pela maior parte das contratações feitas no Brasil.
Os maiores projetos previstos pela indústria de celulose são: Arauco, R$ 25 bi; CMPC, no Rio Grande do Sul, R$ 25 bi; Bracell, em São Paulo, R$ 5 bi; e Klabin, também em São Paulo, R$ 1,6 bi. A Eldorado também tem planos para dobrar a sua linha de produção, no Mato Grosso do Sul, com um investimento que ficaria na casa dos R$ 25 bilhões.
De olho em tudo isso, as empresas do Estado já estão se movimentando. A Imetame Metalmecânica, uma das maiores do setor, está fazendo um investimento de R$ 50 milhões em sua linha de produção em Aracruz. A unidade será ampliada em 20%.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.