A tradicional fabricante capixaba de chocolates Le Chocolatier renovou todo o seu parque fabril, localizado no Bairro de Fátima, Serra, e multiplicou por quatro a sua capacidade produtiva: de 30 toneladas de chocolate por ano para 120 toneladas. O avanço pegou até o dono da empresa, Ângelo Piana, de surpresa.
“Captamos um recurso junto à Finep (agência federal que financia inovação e pesquisa) e ao Bandes, a ideia era dobrar a capacidade. No decorrer da implantação, em 2023, fizemos uma série de ajustes de processos, a chamada inovação interna, além, claro, da renovação do maquinário. O resultado acabou nos surpreendendo bastante. Em janeiro, primeiro mês com a nova operação, observamos que a nossa capacidade produtiva, na verdade, foi quadruplicada, algo muito relevante e positivo para o negócio. Não estou dizendo que vamos, agora, quadruplicar a produção, mas que é possível chegar a isso daí” assinalou Piana, que esteve, nesta terça-feira (06), no Finep Day, organizado pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).
Comprada, em 2016, por Piana, a Le Chocolatier, fundada em 1985, vem em franca expansão, principalmente da pandemia para cá. O crescimento da operação era mais do que necessário. “Chegamos a terceirizar parte da produção e a negar pedidos, agora temos espaço operacional para crescer e investir mais”.
A ideia do empresário é avançar no mercado premium e abrir lojas, próprias e franquias, Brasil afora. “Temos sete lojas na Grande Vitória e abriremos, depois do carnaval, a oitava unidade da rede, em Belo Horizonte, o objetivo é fazer mais investimentos na região de Belo Horizonte. Queremos chegar, pelo menos, a 10 lojas próprias até o final do ano e a 15 com as franquias”.
Para 2024, a expectativa é que o faturamento avance 30% em relação ao ano passado. A meta, para 2025, é bater em R$ 10 milhões.
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