O Espírito Santo não é um Estado com histórico no mercado automotivo. A primeira montadora a se instalar por aqui foi a Marcopolo/Volare, em 2014, em São Mateus, especializada em ônibus leves. Exatamente por esse motivo a produção de autopeças (todas as peças que compõem um veículo) por aqui é muito pequena. Essa é uma grande dificuldade enfrentada pela montadora por aqui, que enxerga na produção local de peças a principal alternativa.
"Estamos avançando na nossa produção em São Mateus, mas temos dificuldades com parceiros e fornecedores, a logística para trazer peças para cá é complicada. Nossa estratégia está sendo internalizar o máximo possível, mas não dá para fazer tudo. A intenção é substituir os fornecedores de fora por parceiros locais. Estamos trabalhando para isso", explica José Antonio Valiati, diretor Institucional da Marcopolo.
Hoje, o grosso da produção nacional de autopeças está em São Paulo e no Sul do Brasil. "É uma cadeia a ser desenvolvida por aqui. Estamos trabalhando junto ao poder público e às entidades com esse objetivo. Sem dúvida é uma grande oportunidade para investimento e crescimento", diz Valiati. O apoio, bom destacar, não será financeiro, mas técnico.
O Espírito Santo tem um vasto leque de empresas com experiência no setor metalmecânico. Sem dúvida é uma boa oportunidade de diversificação do negócio.
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