A 34ª edição da Cachoeiro Stone Fair, que acontece entre os dias 22 e 25 de agosto no Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim, deve ficar marcada como a mais internacional da história. O evento sempre recebeu estrangeiros, mas o público principal sempre foi o interno - marmoristas, distribuidores de chapas, compradores de blocos e fornecedores em geral do setor -, mas o cenário, aos poucos, está mudando.
"Cachoeiro sempre recebeu estrangeiros, mas eram 20 países. Na feira de Vitória, que tem um foco maior na exportação, são mais de 60. Como o Brasil vem ganhando destaque no mercado internacional de rochas, é o quarto maior produtor e quinto maior exportador, essa procura, mesmo em Cachoeiro, tem aumentado. Em 2019, vieram visitantes de 19 países diferentes, no ano passado, foram 26. Estamos observando que os compradores de fora querem mais informações, mais vezes por ano, sobre as novidades do mercado brasileiro", ponderou Flávia Milaneze, CEO da Milanez & Milaneze, organizadora do evento.
Faltando mais de 20 dias para a Cachoeiro Stone Fair, visitantes de 23 países já se inscreveram para participar. Por isso, a expectativa dos organizadores é de que o movimento dos últimos anos se consolide e o encontro de 2023 seja o mais internacional da história da feira. Das 20 mil pessoas que passarão por lá, entre 5% e 10% (entre 1 mil e 2 mil) devem ser de fora do Brasil
De olho nesse movimento, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) vai fazer uma rodada do programa Exporta Brasil dentro da Stone Fair. Participarão dos encontros compradores da Alemanha, Portugal, Reino Unido, Egito, Emirados Árabes Unidos, Omã, Colômbia e Argentina. Eles se reunirão com 26 empresas brasileiras.
No ano passado, os capixabas exportaram US$ 1,05 bilhão em rochas ornamentais. Eles respondem por 82% das vendas do Brasil para fora.
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