O edital para a concessão do Pavilhão de Carapina à iniciativa privada foi publicado no dia 10 de julho e as propostas serão conhecidas em 31 de agosto, quando serão abertos os papéis. Até lá, só é possível captar a temperatura do negócio por meio do número de empresas que estão buscando informações sobre o espaço. E, até agora, a procura tem sido animadora.
Mais de dez companhias, algumas de fora do país, já contactaram a Secretaria de Estado de Turismo atrás de mais detalhes. Alguns dos interessados virão à Serra conhecer de perto a área de 108,7 mil m². Isso não significa que todos esses apresentarão propostas de fato, mas revela que o ativo tem, no mínimo, atraído a atenção dos investidores.
Algumas questões explicam isso. O Espírito Santo, além da beleza e da boa estrutura, é muito bem localizado no país. Está a até 1h30, de avião, dos grandes centros do país. Um prato cheio para a indústria de eventos. O Pavilhão de Carapina, dentro da Grande Vitória, também está muito bem situado - perto da Capital, do aeroporto e com fácil acesso (ainda mais depois do Contorno do Mestre Álvaro e das intervenções viárias em Carapina). Por fim, a possibilidade de aproveitar o entorno do Pavilhão (hoje, são 25 mil m² de área construída) com outros empreendimentos, que tenham sinergia com a área de eventos (hotel e shopping, por exemplo), também é um grande atrativo.
A concessão valerá por 30 anos e a outorga mínima é de R$ 4,5 milhões. O concessionário terá de investir R$ 24 milhões para adequar e modernizar a infraestrutura atual. Os técnicos do Tribunal de Contas do Estado, que validaram o processo, acreditam que o espaço tem potencial para gerar R$ 140 milhões em novos negócios.
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