O mercado de galpões vai muito bem no Espírito Santo: são 2 milhões de metros quadrados de áreas prontas para armazenagem e mais 1 milhão de metros quadrados ficarão prontos até o final de 2022. Um investimento de R$ 1,3 bi! Uma beleza, é verdade, mas poderia estar melhor se não fosse a danada da burocracia.
Hoje, no Espírito Santo, da aquisição da área até a aprovação do projeto, leva-se pouco mais de dois anos. Em São Paulo, por exemplo, o mesmo processo leva um ano e dois meses. Em Pernambuco, um ano. As licenças necessárias para esse tipo de projeto são emitidas por Estado e município.
Essa lentidão acaba afastando investidores. A VTO Polos Empresariais, por exemplo, empresa aqui do Espírito Santo, está investindo, neste momento R$ 220 milhões, só que nenhum centavo está no Estado. Os aportes estão sendo feitos em Mato Grosso, São Paulo e Pernambuco. Claro que a lentidão da burocracia não explica tudo (os terrenos caros também atrapalham), mas tem sua responsabiliade. "Aprovações seguem muito lentas. Seria possível fazer tudo em oito meses", afirma Alexandre Schubert, diretor-geral da empresa.
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