Um movimento de mercado vem chamando a atenção dos empresários que estão investindo em uma das regiões mais aquecidas do mercado imobiliário capixaba, o Jockey de Itaparica, em Vila Velha: o apetite dos compradores de fora do Espírito Santo. Em alguns casos, quase 50% das unidades comercializadas estão indo para investidores que moram fora do Estado e também fora do Brasil.
"Cerca de metade dos nossos clientes nos empreendimentos que estamos desenvolvendo naquela região moram fora do Estado, a maioria no exterior", afirma Alessandro Torezani, sócio da Argo Construtora, empresa que já lançou mil unidades no Jockey nos últimos anos e pretende colocar 17 torres de pé, naquela região, nos próximos sete anos. "Eles enxergam uma boa perspectiva de crescimento da região, claro, mas acreditam muito no potencial econômico do Espírito Santo. Além disso, quando comparado com Balneário Camboriú, que é um destino frequente dos recursos desses investidores, os preços praticados por aqui estão mais baixos, isso tudo atrai".
A Grand Construtora, que toca o Taj, observa um movimento parecido. De todas as unidades comercializadas até agora, 46% foram para clientes de fora do Estado, mais da metade deles moram fora do Brasil. "Não imaginávamos esse apetite deste tipo de cliente no Taj, que é um empreendimento com unidades entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões, mas é o que está acontecendo. O cliente de fora enxerga o Espírito Santo como um Estado geograficamente bem localizado, com belezas naturais, organizado e que cresce economicamente, este pacote está atraindo os investidores", Gustavo Rezende, sócio e diretor Comercial da Grand.
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