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Ministro dos Portos vai convocar reunião em Brasília para contornar crise no ES

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, veio a Vitória, nesta quinta-feira (25), para uma série de reuniões e visitas. Ele ouviu muitas reclamações

Publicado em 25/07/2024 às 17h12
Ministro Silvio Costa Filho em visita ao Espírito Santo
Ministro Silvio Costa Filho em visita ao Espírito Santo. Crédito: Leticia Orlandi

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, vai convocar uma reunião em Brasília para achar uma solução emergencial para a crise de logística portuária enfrentada pelo Espírito Santo. O ministro veio a Vitória, nesta quinta-feira (25), para uma série de reuniões e visitas e ouviu, do governador Renato Casagrande e de empresários, uma longa lista de reclamações.

"Vamos chamar, para os próximos dias, uma reunião, em Brasília, para debater o problema e encontrar uma solução emergencial. Todos os lados serão convocados para apresentarem as suas dores e, claro, sugestões. Vamos chamar operadores, autoridade portuária, entidades, empresários e representantes da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). É um compromisso meu acomodar as demandas dos setores automotivo, do café, da rocha e todos os demais. Vamos achar uma solução", disse o ministro na posse de Paulo Baraona como presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo.

As reclamações são antigas, mas a crise que vivemos hoje e que agora está na Esplanada dos Ministérios estourou em 12 de julho, quando Centro do Comércio de Café de Vitória e Centrorochas (Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais) divulgaram uma carta aberta reclamando do que chamaram de "estorvos logísticos". "Essa situação tem agravado, cada vez mais, os estorvos logísticos que acometem o setor portuário capixaba, tendo por consequência imediata a formação de filas de navios, a escassez de contêineres, a dificuldade de controle dos gates, a dificuldade dos sistemas de atendimento ao consumidor dos terminais portuários, a ausência de espaço para movimentação de carga, dentre inúmeros outros impasses que resultam no aumento exorbitante de custos e na consequente diminuição, ou até mesmo inviabilização, da competitividade de setores econômicos estratégicos para o desenvolvimento socioeconômico do Espírito Santo, em especial do setor cafeeiro e de rochas naturais", diz o documento.

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