Questionado sobre como tinha visto a decisão da Câmara dos Deputados de derrubar as mudanças feitas pelo governo Lula, via decreto, no Marco do Saneamento, o governador Renato Casagrande (PSB), sem entrar no mérito das alterações feitas pelo parlamento, foi rápido no gatilho. "Do ponto de vista de Cesan não muda nada. A empresa vai seguir com o seu planejamento, os maiores municípios do Estado têm contrato conosco. A questão é muito mais política, e aqui temos um problema".
Na visão do governador, integrante histórico de um partido do núcleo duro da base aliada de Lula, o apoio ao governo federal é frágil no Congresso. "É um recado claro de que a base é frágil. Lula não terá vida fácil, vai ter que trabalhar bastante para conquistar uma solidez política e, pensando em entregas, ter apoio para aprovar projetos como o arcabouço fiscal e a reforma tributária".
Na opinião do governador, a derrota do governo na Câmara, na questão do saneamento, deve ser confirmada no Senado. Para não amargar outras, será necessário um freio de arrumação na articulação política do Planalto.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.