É no Espírito Santo que são nacionalizadas boa parte das aeronaves de pequeno porte importadas pelo Brasil. No ano passado, foram 197 unidades no valor de US$ 909 milhões (R$ 4,5 bi na cotação desta segunda-feira). Hoje, todo o trabalho é feito pelo Aeroporto de Vitória, que, diante do aumento do mercado, ampliou o espaço destinado à atividade recentemente.
Como tudo leva a crer que a expansão desse comércio seguirá vigorosa nos próximos anos, 30% ao ano, de acordo com empresários do setor, já estão sendo procuradas novas áreas para que o trabalho de nacionalização seja feito. Aí é que surge o Aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim, que será reformado e ampliado pelo governo do Estado.
Na tarde desta segunda-feira (08), um termo de cooperação foi assinado pelo governador do Estado em exercício, Ricardo Ferraço, e pelo presidente do Sindiex (Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo), Sidemar Acosta. O objetivo é escalar o modelo que fez do Estado uma das principais portas de entrada de jatos executivos no país: incentivos fiscais, segurança jurídica, localização e boa infraestrutura. "Isso vai gerar uma dinâmica comercial muito importante para a região", assinalou Ferraço.
"É o momento de continuarmos unindo forças e investindo para que esse número cresça cada vez mais e para que o Espírito Santo siga se destacando como um dos principais estados importadores do país. Temos certeza que esse projeto vai contribuir para alavancar, ainda mais, a cadeia produtiva do Espírito Santo”, assinalou Sidemar Acosta.
Os preços das aeronaves importadas pelo Espírito Santo partem de US$ 800 mil e chegam a US$ 80 milhões. Apesar disso, alguns modelos, se encomendados hoje, só chegarão em 2026.
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