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Novo plano de desenvolvimento para o agro capixaba vem aí

O vice-governador eleito, Ricardo Ferraço, quer colocar de pé um planejamento estratégico que contemple as novas demandas do agronegócio

Publicado em 03/12/2022 às 03h59
Agronegócio 5.0: Fazenda Três Marias, em Linhares, aposta em tecnologia, como uso de sensores, além de integração floresta, lavoura de café, milho coco, frutas e milho e criação de gado. Negócio é administrado por Leticia Lindenberg
Plantação de café em Linhares, Norte do Espírito Santo. Crédito: Fernando Madeira

Ricardo Ferraço, vice-governador eleito do Espírito Santo e já anunciado como futuro secretário de Estado de Desenvolvimento, pretende colocar de pé, no decorrer de 2023, um plano de desenvolvimento específico para o agronegócio capixaba. O projeto ainda não foi batizado, mas seguiria os mesmos moldes do antigo Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag), que teve três edições. A última foi em 2015, a primeira, de 2003, foi executada quando Ricardo era secretário de Agricultura, no primeiro governo Paulo Hartung.

"O agro tem crescido muito e mudou muito. Precisamos de um plano de desenvolvimento que esteja adequado a este novo momento. Vai ser algo que olhe para o setor privado profissional e também para a agricultura familiar, passando pelas relevantes cooperativas que compõem todo este ecossistema", adiantou o vice eleito.

Na equipe pensada por Renato Casagrande para o seu terceiro governo, Ricardo Ferraço comandará toda a agenda econômica. Já anunciado como secretário de Desenvolvimento, Ricardo terá sob seu comando direto as pastas da Agricultura e de Meio Ambiente, além de uma interlocução constante com a secretaria da Fazenda.

"O agro tem se mostrado um setor muito dinâmico. É o momento propício para discutirmos novos arranjos e possibilidades, sempre pensando em competitividade, qualidade e sustentabilidade. O novo plano vai contemplar tudo isso". Ferraço quer foco nos novos modelos de financiamento que estão sendo abertos pelo mercado de capitais, na agenda ESG (sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança) e no avanço da produtividade (o tema infraestrutura será central).

"Nossos clientes, principalmente os europeus, exigem respeito ao meio ambiente, mas para provar que respeitamos temos de ter certificações. Todos estamos preparados para esse novo momento? O plano vai dar uma importante contribuição para o nosso agro".  

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