No ano passado, o faturamento da Cooabriel, maior cooperativa de café conilon do Brasil, bateu em R$ 1,8 bilhão. Entre 2020 e 2022, a expansão foi de 110%. Boa parte desse volume ainda vem da atividade original da entidade, que é a venda de café para o mercado interno e externo - R$ 1,3 bi. Mas outras atividades, principalmente o comércio de produtos agropecuários, já ocupam um espaço importante nas receitas e contribuem bastante para o aumento da margem.
A principal aposta é nas lojas de insumos. Hoje, são 16 estabelecimentos e cinco escritórios avançados no Espírito Santo e na Bahia. Ainda não há quantidade fechada, mas a ideia é ampliar a rede e chegar a um faturamento de R$ 550 milhões, em 2023. No ano passado, foram R$ 503 milhões. A intenção dos executivos da Cooabriel é ir além e chegar aos bens de consumo. A abertura de supermercados e de farmácias está em análise.
No intuito de agregar valor à produção, a cooperativa também está investindo forte na agroindústria. A unidade produtiva do Café Guardião (marca da Cooabriel), em São Domingos do Norte, fica pronta em breve. Mas não deve parar por aí, os executivos da Cooabriel estudam entrar no beneficiamento de açaí e também no de cacau. Um frigorífico de tilápia (estudos apontam que a criação do peixe tem sinergia com a produção de café) está no radar.
Por fim, a cooperativa, que está completando 60 anos e tem mais de 7 mil cooperados, pretende seguir ampliando seu trabalho com a pimenta-do-reino. Hoje, mais de 4 mil cooperados produzem a especiaria.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.