Fez um ano, no dia 21 de setembro, que o Porto de Vitória está sendo administrado pela iniciativa privada. A Vports, empresa que assumiu o lugar da antiga Codesa, foi montada pela Quadra Capital, gestora que venceu o leilão de concessão realizado em março do ano passado. A expectativa é de mudar o complexo de patamar em um curto espaço de tempo com os investimentos que estão sendo feitos, as mudança nos processos e estratégia. "Hoje, movimentamos 8 milhões de toneladas por ano, em cinco anos poderemos chegar a 13 milhões de toneladas. Só a melhoria das conexões ferroviárias nos ajudarão muito, mudaremos de patamar".
A Vports é a única autoridade portuária privada do Brasil. Na visão de quem entende este é um dos grandes ativos do Espírito Santo, Estado que tem mais de 50% do PIB ligado ao comércio internacional. "O espírito (da autoridade portuária) é o mesmo, só que temos muito mais agilidade. Fechamos quatro novos contratos em um ano de operação. Antes, dependia de edital, licitação, enfim, toda aquela burocracia de uma empresa pública, agora é um contrato entre entes privados. Muito mais flexível e rápido", explicou Hulle.
O executivo falou sobre os investimentos na área que a Vports possui em Aracruz. "Vários interessados já apareceram e nós estamos estudando. Os setores de gás e energia nos chamam a atenção. Haverá uma decisão no curto prazo".
Hulle disse ainda que os debates sobre o futuro dos galpões do Centro de Vitória estão muito avançados. "As obras estão a todo vapor, até o final do ano, todos já devem estar sob intervenção. A pintura deve ser iniciada até novembro, só falta escolher a cor. No primeiro trimestre do ano que vem, os galpões já terão outra cara. Até o final deste ano, devemos divulgar os primeiros projetos para aqueles galpões. São áreas de entretenimento, sociais, culturais, de educação... São ativos que temos estudado e que estamos identificando vocação nessa integração do porto com a cidade".
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