O projeto da Suzano para construir uma fábrica de bio-óleo em Aracruz, Norte do Espírito Santo, segue de pé. A companhia está ampliando a sua base florestal para conseguir tirar o projeto do papel. A expectativa é de que esse processo ainda leve dois ou três anos. "O investimento na unidade segue no nosso radar e vai sair, mas ainda precisa de um trabalho anterior, de formação de base florestal. Estamos fazendo justamente esse trabalho agora", explicou o CEO da Suzano, Walter Schalka.
O bio-óleo é um combustível orgânico, renovável e derivado do processamento de resíduos florestais, como madeira de eucalipto. É tratado como um produto com muita capacidade para substituir o petróleo. O time de Pesquisa e Desenvolvimento da Suzano, que já estuda as propriedades do bio-óleo há muitos anos, já deu ok para a construção da unidade em Aracruz. Para os pesquisadores da empresa, os estudos estão com alto nível de maturidade tecnológica e os testes sobre a viabilidade têm sido exitosos.
Outro detalhe importante: a Suzano procura uma empresa de energia para ser parceira no novo negócio. A companhia brasileira chegou a ter conversas avançadas com uma petroleira, mas o negócio acabou não prosperando. A busca continua.
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