A norueguesa IKM, gigante na prestação de serviços para as indústrias naval e do petróleo e gás, está pronta para uma forte expansão ao longo dos próximos cinco anos. A expectativa do CEO da companhia no Brasil, Alexandre Vilanova, é de um crescimento médio de 25% ao ano. O braço da multinacional no Brasil tem a Serra como sede desde 2017.
"O horizonte do setor de energia como um todo é bastante promissor no Brasil. Tanto do lado dos combustíveis fósseis como na transição energética. Do lado do óleo e gás, o Brasil estará produzindo 5 milhões de barris por dia nos próximos anos, a demanda por serviços na área vai crescer bastante, inclusive na indústria naval, onde também atuamos. Isso já está acontecendo. Do outro lado, haverá, a partir dos próximos anos a fronteira da produção de hidrogênio verde, que também será uma frente importante para nós. O caminho está dado, é só não errarmos muito", assinalou o executivo.
O foco da IKM está nas bacias do Espírito Santo, Campos e Santos. Além das novas fronteiras de produção, a empresa está de olho na recuperação de campos, principalmente no Norte do Espírito Santo e no Rio de Janeiro. "O nosso trabalho principal é garantir e manter a entrega de gás dentro dessas estruturas. Precisamos manter os dutos limpos, estanques, dar as garantias e investigar qualquer tipo de possibilidade de vazamento. Fazer esse serviço aqui, é bem diferente do que se faz na Noruega, as condições são completamente diferentes. Por isso, investimentos em desenvolvimento são relevantes, temos uma área de protótipos aqui na Serra".
Hoje, a IKM está instalada em uma área de 13 mil m² no Civit II e tem cerca de 250 funcionários. Uma expansão física está no radar. "Viemos do Rio de Janeiro para o Espírito Santo, gostamos daqui e vamos continuar aqui, mas, diante das muitas oportunidades, uma expansão está no radar. Assim como novas parcerias e aquisições. A Noruega olha com muito carinho para o Brasil, enxerga ótimas oportunidades por aqui", destacou Vilanova.
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