Entre 2023 e 2025, a EDP, concessionária responsável pela distribuição de energia para 70 dos 78 municípios do Estado, fará um investimento de R$ 1,8 bilhão no Espírito Santo. O maior volume de sua história. Grande parte deste aporte tem como destino cidades do interior. Diante do que os executivos da empresa chamam de "êxodo urbano", provocado pela pandemia do coronavírus, a companhia se viu obrigada a reforçar seu sistema fora da Grande Vitória, que é principal polo consumidor do Estado.
"Desde 2020, com o início da pandemia, temos observado uma forte migração para o interior, principalmente para a região das montanhas. Muita gente que mora ou morava na Grande Vitória construindo casas por lá. Diante deste novo cenário, estamos investindo no reforço de nossa rede no interior do Estado. Além da ampliação da rede, estamos construindo novas subestações e mais interligações, duplicando os sistemas", explica Fernando Saliba, diretor de Distribuição da EDP no Espírito Santo. Em 2021 e 2022, a injeção de recursos deve bater em R$ 1,2 bi.
Saliba chama atenção para a ampliação do número de subestações (instalação elétrica de alta potência com equipamentos responsáveis pela transmissão e distribuição de energia elétrica). De 1968, quando a então Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas S/A) foi criada, até 2020, foram construídas 90 subestações no Estado. Nos últimos dois anos foram entregues 15. "Além do consumo residencial, observamos uma demanda importante da indústria e do agronegócio, principalmente nas regiões de Aracruz, Linhares e São Mateus. Estamos reforçando a entrega e a robustez do sistema".
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