No máximo em 2025, Luiz Coutinho, atual CEO do Grupo Coutinho, deixará o comando e passará para o Conselho de Administração. Seu filho Fabrício Coutinho, atualmente na vice-presidência de Administração e Finanças, assumirá a presidência. A troca faz parte de um projeto mais amplo, que visa melhorar os fundamentos corporativos da empresa fundada em 1978 por Luiz Coutinho e seu pai, Mario Coutinho, e colocar o grupo em condições de continuar crescendo no longo prazo.
O Grupo Coutinho é dono das marcas Extrabom, Extraplus e AtacadoVem. Com 6,2 mil funcionários, a rede possui 43 lojas e faturou R$ 2,2 bilhões no ano passado. A meta é fechar 2025 com 50 lojas e faturando R$ 3 bilhões. Tudo caminha para a meta ser batida, o plano agora é estruturar a empresa para crescer a partir de 2025.
"Estamos trabalhando muito forte para termos uma boa governança. Acreditamos muito nisso. Há quatro anos que a BDO faz a nossa auditoria externa, o que já nos ajudou bastante, mas vamos além. Agora no segundo semestre vamos criar um conselho consultivo, com conselheiros internos e externos. É a semente do Conselho de Administração, que vamos instalar no ano que vem. Eu vou para o Conselho de Administração e o Fabrício assume o comando executivo da empresa até, no máximo, 2025. A transição já está andando", explica Luiz Coutinho.
Diante do desafio de continuar crescendo de maneira sustentada, já entrou no radar da empresa a possibilidade de uma abertura de capital, caminho já trilhado por varejistas de outros estados do porte do Grupo Coutinho. "Vamos começar a debater o planejamento 2025/28 no começo do ano que vem. Abertura de capital é um assunto que certamente virá à tona, afinal, chegamos a um tamanho considerável e este é um caminho natural para seguirmos avançando. Não é algo simples, não vai acontecer rápido, mas certamente entrará na nossa discussão estratégica", assinalou o empresário.
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