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Parque logístico: desafios e oportunidades para o Sul do Espírito Santo

Governo do Estado quer colocar para funcionar, até fevereiro de 2025, o Parklog do Sul do ES. Objetivo é fazer um plano de longo prazo para o entorno do Porto Central

Publicado em 14/12/2024 às 00h50
Perspectivas do Porto Central, terminal portuário de águas profundas em Presidente Kennedy, no Sul do Espírito Santo
Perspectivas do Porto Central, terminal portuário de águas profundas em Presidente Kennedy, no Sul do Espírito Santo. Crédito: Porto Central/Youtube/Reprodução

O governo do Estado quer colocar para funcionar, até fevereiro de 2025, o parque logístico (Parklog) do Sul do Espírito Santo. Trata-se de um planejamento de longo prazo que visa dar condições para que a região do entorno do Porto Central, em Presidente Kennedy, entregue todo o seu potencial para movimentação de cargas e atração de negócios.

"Faremos no Sul o mesmo que estamos implantando em Aracruz, um plano de longo prazo para que todo o potencial que temos seja aproveitado. Em Aracruz, as âncoras são Portocel, Porto da Imetame e a área da Vports. Em Presidente Kennedy, será o Porto Central. Vamos montar um comitê regional e contratar uma consultoria para auxiliar nos trabalhos. Precisamos observar as ameaças, as oportunidades e, a partir disso, desenhar o melhor produto", explicou o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, responsável pela coordenação do Parklog.

Tudo ainda será estudado e esmiuçado, mas, na visão de Ferraço, alguns desafios e oportunidades já estão postos. "Temos que resolver a ligação do porto com a BR 101, o acesso ferroviário, potencializar as cidades vizinhas, tem o desafio do capital humano e a oportunidade de fortalecermos muito o complexo de rochas. O objetivo é aprofundarmos este debate e criar uma estrutura capaz de ser relevante para todo o país".

Na visão do vice-governador, o Espírito Santo precisa se apresentar para o Brasil e para o mundo como um hub completo de logística. "Já temos uma infraestrutura posta na Grande Vitória, com ótimo capital humano. Temos complexos de grande porte, com portos de águas profundas, em desenvolvimento no Sul, com muita força no setor de energia, e no Norte, com Sudene e ZPE, que se complementarão. Isso tudo será fundamental para a continuidade do desenvolvimento econômico do Estado no longo prazo, depois da reforma tributária e do fim dos incentivos fiscais".  

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