Um único consórcio apresentou proposta para assumir a gestão do Pavilhão de Carapina, na Serra, pelos próximos 30 anos. O Consórcio Himalaia e Extrema Eventos se dispôs a pagar R$ 5,1 milhões pelo direito de uso do espaço que pertence ao governo do Estado. O edital pedia, no mínimo, R$ 4,5 milhões pela outorga.
Os documentos e a proposta ainda estão sob análise dos técnicos da Secretaria de Estado de Turismo, responsável pela gestão do pavilhão, mas, se tudo for aprovado, volta à cena Alcilio José Boechat, o Zezinho Boechat. Ele, que é um dos representantes do Consórcio Himalaia, era o responsável pela concessionária que tomou conta do Pavilhão de Carapina entre 1998 e 2018. Além de Boechat, Marcos Antunes e Flávio Elias Francisco se apresentaram como responsáveis pela empresa.
Caso de fato vença o leilão de concessão, o Himalaia e Extrema Eventos, além de pagar a outorga, terá de investir R$ 24 milhões para adequar e modernizar a infraestrutura atual. Os técnicos do Tribunal de Contas do Estado, que validaram o processo, acreditam que o espaço tem potencial para gerar R$ 140 milhões em novos negócios.
Nos 109 mil m² de área a ser concedida, apenas 14,4 mil m² são ocupados por construções. Espaços externos, fora os estacionamentos, ocupam 24,4 mil m². Ou seja, são mais de 80 mil m² que poderão ser explorados com negócios que tenham sinergia com o mercado de eventos - shopping e hotéis, por exemplo.
A expectativa era de que o leilão fosse mais concorrido. Mais de dez empresas interessadas procuraram o Estado, mas, no final, apenas o Consórcio Himalaia e Extrema Eventos apresentou proposta.
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