Foi lançado, na tarde desta quarta-feira (20), o Pedeag 4 (Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba). Um trabalho de longo prazo, o horizonte vai até 2032, feito por meio de uma parceria entre setor produtivo e governo do Estado. São várias as metas, mas a mais ambiciosa é ter 50 mil propriedades com currículo de sustentabilidade, no Espírito Santo, em dez anos. Hoje, não chegam a cinco mil.
"Quem quiser estar inserido no mercado, tem que adotar as melhores práticas sociais, ambientais e de governança. Hoje já é assim e a régua vai ficar ainda mais alta daqui para frente, por isso, estabelecemos essa meta no Pedeag. Os nossos produtores, para terem sucesso nos mercados interno e externo precisam adotar as melhores práticas, não é bondade, é capitalismo", explicou Michel Tesch, subsecretário de Estado da Agricultura e um dos formuladores do Pedeag.
São consideradas propriedades sustentáveis as que adotam práticas como: eficiência da produtividade, gestão de custos e receitas, rastreabilidade, gestão de resíduos, uso de equipamentos de segurança, acesso à educação e saúde. "São regras básicas, mas que muitas vezes não são cumpridas. Cada vez mais os compradores, principalmente os estrangeiros, estão observando isso. Chegar a essas 50 mil propriedades é a meta mais ambiciosa", assinalou Tesch.
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