A criação de aves para a produção de carnes e ovos é uma atividade muito forte no Espírito Santo, com relevância nacional. A cadeia de produção da avicultura capixaba gera algo próximo de 30 mil empregos principalmente em Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Linhares, Domingos Martins, Marechal Floriano, Santa Leopoldina, Venda Nova do Imigrante e Conceição do Castelo. O faturamento do setor supera os R$ 3 bilhões por ano.
Os números são bons, mas há margem para crescimento. O maior entrave para a expansão está na logística da chegada dos insumos (milho e farelo de soja) até a porta das granjas. A compra de ração responde, na média, por 70% dos custos de produção dos avicultores capixabas. Qualquer redução geraria um impacto muito relevante na competitividade do arranjo local, que já conta com a presença de companhias do porte de Pif Paf, que comprou a Uniaves, e Granja Faria, que no ano passado comprou a BL Ovos, de Santa Maria de Jetibá, por R$ 290 milhões.
Em reunião realizada na última segunda-feira (03) com representantes da VLI (empresa de logística), Vports (Porto de Vitória) e governo do Estado, os representantes dos avicultores disseram que garantir a compra de 500 mil toneladas de insumos por ano caso as empresas entreguem com mais rapidez, eficiência e, principalmente, a um custo menor.
A Vports, que tem entre as suas metas ampliar sua parceria com o agro, tem estrutura para suportar a demanda. A VLI, por sua vez, ficou de apresentar um primeiro estudo ao setor ainda em abril. A premissa é encontrar alternativas ao transporte rodoviário.
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