Na última segunda-feira (16), a Assembleia Legislativa aprovou um projeto de lei autorizando o Banestes a constituir subsidiárias e a adquirir participação em sociedades. Logo, como quase sempre acontece quando se altera alguma regra do banco, começou a pipocar um festival de boataria na redes sociais.
Segundo José Amarildo Casagrande, presidente do Banestes, o texto aprovado pelos deputados é bastante claro. "É uma lei que nos destrava, nos coloca em pé de igualdade com a concorrência, que é pesada. O Banestes quer crescer, comprar empresas, buscar parceiros, criar subsidiárias, se modernizar, mas a lei não permitia. Como vamos concorrer? Não há nada sobre vender, mas sobre comprar e criar. É o oposto".
Casagrande lembra que todas as grandes empresas, hoje, estão dentro de hubs de inovação em busca de soluções para seus negócios. "O Banestes faz o mesmo, mas não podia se associar ou comprar uma startup, mesmo que fizesse total sentido para o nosso negócio. A lei nos desamarra".
Na quarta-feira (18), já amparado pela nova lei, o Banestes anunciou o início dos estudos para a criação de um banco digital.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.