O governador Renato Casagrande enviou, na tarde desta segunda-feira (15), um ofício ao presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES), Rodrigo Chamoun, solicitando análise da modelagem feita pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a privatização da companhia. O governo do Espírito Santo possui 51% das ações e a Vibra (antiga BR Distribuidora) é detentora de 49%.
O documento traz algumas novidades. A principal delas é que a Vibra definiu também vender toda a sua participação na sociedade, assim como já tinha decidido o governo do Estado. Assim sendo, a sociedade de empresa será reestruturada em sua totalidade com a privatização.
O BNDES fixou um valor econômico mínimo pela ES Gás: R$ 1.314.007.748,00 (um bilhão, trezentos e quatorze milhões, sete mil, setecentos e quarenta e oito reais). Os sócios esperam um ágio em relação ao mínimo fixado pela instituição federal. Se sair pelo menor valor, o governo do Estado colocará R$ 670,1 milhões no bolso para livre utilização. Um belo reforço no caixa para começar um ano que promete ser complicado do ponto de vista fiscal.
A expectativa é de que o TCES leve, no máximo, três meses para avaliar a modelagem. É o último passo antes do leilão, ou seja, cumprido o prazo, a companhia poderia ser leiloada já em novembro deste ano. O governador Renato Casagrande disse que o importante é vencer todas as etapas para depois escolher o melhor momento para o leilão. "É possível fazer ainda este ano, o calendário, mas temos que analisar se será o melhor para o negócio, afinal, estaremos no final do ano, meio de Copa do Mundo, enfim, pode ser que interfira no apetite dos interessados, não é o que queremos. Vamos ter a calma necessária para tomarmos a melhor decisão". O presidente do TCES, Rodrigo Chamoun, já disse que a análise da privatização da ES Gás terá preferência dentro do tribunal.
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