Com 65 mil m2 de área construída, 2,7 mil funcionários e 10 milhões de motores produzidos por ano, a unidade da WEG em Linhares é a segunda maior do grupo no Brasil, atrás apenas da matriz, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Esta produção, até 2019, ficava praticamente toda no mercado brasileiro. Para 2022, a expectativa é de que 20% vá para o exterior, principalmente Estados Unidos.
A grande mudança foi quando, no final da década passada, a WEG transformou Motores Comerciais e Appliance (máquinas de pequeno porte com as mais diversas utilizações, principalmente em eletrodomésticos), foco da fábrica de Linhares, numa unidade de negócios. Antes, tudo ficava sob o guarda-chuva da unidade Motores Elétricos.
"O mercado de motores elétricos é gigantesco, quando transformamos motores comerciais e appliance em uma unidade de negócio, começamos a desenvolver mais alguns mercados, principalmente os Estados Unidos. Dobramos nosso time de vendas e a todo momento atualizamos a diversidade de produtos. Saímos de 3% de exportação e queremos chegar a 20% este ano", explicou o diretor de Motores Comerciais e Appliance da WEG, Julio Cesar Ramires.
Motores para compressor, ventilador e bombas de água são os mais exportados. Além de EUA, a América do Sul é um mercado relevante. "Não estamos abrindo mão do Brasil, estamos diversificando nossa clientela. Os Estados Unidos são o maior mercado do mundo, estar lá é fundamental para a nossa empresa".
Por conta de contratos já fechados pela WEG, os produtos fabricados no Estado são exportados por Santa Catarina.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.