Vai ficar para a temporada 2025/2026 a volta dos cruzeiros marítimos ao Espírito Santo. Sem contar com todas as licenças necessárias para uma atracação, mesmo que de teste, o navio previsto para vir em abril terá de esperar um pouco mais. Provavelmente ficará para novembro de 2025. Assim, muito provavelmente só teremos paradas recorrentes de embarcações no verão de 26/27.
“Algumas licenças saíram, mas não conseguimos as da SPU (Superintendência de Patrimônio da União) e Antaq (Agência Nacional dos Transportes Aquaviários) ainda, portanto não haverá tempo para recebermos a embarcação, mesmo de teste, em abril, que era o plano original. Vai ficar para a próxima temporada. Tudo dando certo, faremos o teste em novembro ou dezembro”, disse Idalberto Moro, presidente da Federação do Comércio do Espírito Santo, que, junto de governo do Estado e Prefeitura de Vitória, toca o projeto que, ao lado da construção do centro de eventos de Carapina (que vai ficar no mesmo lugar do atual Pavilhão), é a mais relevante ação para impulsionar o turismo no Estado.
Por não ter todas as licenças na mão, a Fecomércio não iniciou as obras do atracadouro das lanchas que trarão os passageiros do navio (que ficará ancorado na entrada da baía de Vitória) para terra firme. Um investimento de R$ 3 milhões. O píer de recepção ficará em uma área do Hotel Senac Ilha do Boi e contará com uma estrutura flutuante de mais de 30 metros.
“Esperamos estar com tudo certo no começo do ano e iniciar as obras, que não são demoradas. Dependendo do andamento das coisas, podemos fazer o teste e já ter paradas durante a temporada 25/26, vamos ver. O mais certo mesmo é na temporada seguinte (26/27). É um projeto fundamental, junto com o novo Pavilhão de Carapina, para desenvolvermos o turismo do Estado”, destacou Moro.
O foco é conseguir fazer um trabalho como o de Santa Catarina que, nesta temporada, receberá mais de 100 paradas de navios. Na média, são 2 mil visitantes por parada. O gasto de cada um fica entre R$ 600 e R$ 800.
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