Chegou ao gabinete do presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, a proposta de solução para o impasse da concessão do trecho da BR 101 que corta o Espírito Santo. O ministro deve indicar, nos próximos dias, o relator para o processo e a expectativa é de que em mais dois meses saia a decisão final do plenário do TCU. Os ministros definirão se a proposta será ou não aceita, ou seja, se a Eco101 seguirá à frente da principal rodovia do Estado ou não.
A nova modelagem, feita por ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) e EcoRodovias (concessionária que devolveu a rodovia ao governo federal em julho de 2022), estava sob análise da Secex (Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos) desde o final do ano passado. Segundo o vice-governador do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, que é quem acompanha o desenrolar do tema em Brasília em nome do governo capixaba, há um acordo entre ANTT, Eco e técnicos do TCU, portanto, falta apenas o ok dos ministros para o nó ser desatado e as obras de modernização e ampliação da via voltarem a serem tocadas.
O processo corre sob sigilo e Ferraço não teve acesso ao documento que irá ao plenário, mas já se sabe que o trecho duplicado será bem menor do que o acordado lá em 2013, quando a rodovia foi concedida pelo governo federal à iniciativa privada. “Não tenho todos os detalhes da contraproposta ainda, está sob sigilo, mas os contornos de Fundão, João Neiva, Ibiraçu e Linhares estão dentro. A proposta de menos pistas duplicadas e mais terceiras faixas está mantida”, disse o vice-governador à coluna no final de maio.
![Concessionária desistiu de administrar obras da BR 101](https://midias.agazeta.com.br/2022/12/12/br-101---estatua-buda-928091-article.jpg)
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