As quatro empresas - GS Inima, Infraway, Hidrostudio e Promulti - que se apresentaram para elaborar o projeto de viabilidade técnica e econômica da usina de dessalinização que será construída no Espírito Santo foram aprovadas pela comissão de técnicos montada pelo governo do Estado e poderão iniciar os trabalhos. Em 180 dias os planos precisam ser entregues, o melhor deles será o escolhido. O objetivo é chegar ao melhor modelo para a conversão de água do mar em água potável com capacidade para abastecer parte da Região Metropolitana da Grande Vitória e as regiões de Anchieta e Aracruz.
Feita a escolha do melhor projeto, serão mais seis meses para as audiências públicas e para a análise do Tribunal de Contas do Estado. O leilão para a concessão da usina de dessalinização será feito pela B3, em São Paulo. A previsão é de que isso aconteça no final do primeiro semestre de 2025.
A ideia é que a usina tenha capacidade para converter 1,1 mil litros por segundo, o suficiente para abastecer, com água potável, 550 mil pessoas, portanto, uma cidade do tamanho da Serra, a maior do Espírito Santo. Ainda não se sabe onde a usina será construída. A Cesan estima que o investimento fique na casa dos R$ 500 milhões. Tudo isso começará a ser respondido a partir de agora, com o início dos estudos de viabilidade.
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