Quatro empresas apresentaram a intenção de elaborar o projeto de viabilidade técnica e econômica da usina de dessalinização que o governo do Estado pretende tirar do papel: a espanhola de capital sul-coreano GS Inima, e as brasileiras Infraway, Hidrostudio e Promulti. Técnicos da Cesan e da Secretaria de Desenvolvimento analisam, nos próximos dias, se as companhias estão habilitadas para a prestação do serviço. Caso estejam, terão seis meses para apresentarem os estudos.
O objetivo é chegar ao melhor modelo para a conversão de água do mar em água potável com capacidade para abastecer parte da Região Metropolitana da Grande Vitória e as regiões de Anchieta e Aracruz. O edital do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), lançado em 9 de fevereiro, é um desdobramento da Manifestação de Interesse Privado (MIP), protocolada, em dezembro passado, pela GS Inima, que é uma gigante do setor. Feita a escolha do melhor projeto, serão mais seis meses para as audiências públicas e para a análise do Tribunal de Contas do Estado. Feito isso, o leilão para a concessão da usina de dessalinização do Estado será feito pela B3, em São Paulo. A previsão é de que isso aconteça no final do primeiro semestre do ano que vem
A ideia é que a usina tenha capacidade para converter 1,1 mil litros por segundo, o suficiente para abastecer, com água potável, 550 mil pessoas, portanto, uma cidade do tamanho da Serra, a maior do Espírito Santo. Ainda não se sabe onde a unidade será construída. Estima-se que o investimento fique na casa dos R$ 500 milhões.
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