A Rede Gazeta entra nesta terça-feira, 21 de junho, em um novo momento de sua história, que, no próximo dia 11 de setembro, chega aos 94 anos. Será inaugurado, na sede da empresa, em Vitória, o Fonte Hub. Empreendedores de qualquer área poderão trabalhar, trocar ideias e desenvolver novos negócios num espaço montado e pensado exclusivamente para isso.
"A Rede Gazeta sempre foi uma empresa inovadora, de vanguarda. Isso faz parte do nosso DNA. Há algum tempo que o nosso negócio passa por um processo de transformação, independente das últimas crises. Todas as empresas precisam se renovar, buscar outras alternativas para crescimento, quer seja nos seus negócios principais, em negócios adjacentes ou mesmo em outros negócios. A ideia do hub está inserida no nosso programa de inovação", explica Marcello Moraes, diretor-geral da Rede Gazeta, que conversou com a coluna.
O Fonte faz parte de um profundo processo de transformação dentro da Gazeta. O mais novo hub do Espírito Santo vai ficar no espaço onde, por quase 40 anos, funcionou a redação do jornal A GAZETA (em agosto de 2021, a Rede Gazeta inaugurou um novo espaço, muito mais moderno, para abrigar o seu Jornalismo). O nome Fonte, aliás, vem daí. No jargão do Jornalismo, é chamado de "fonte" quem passa informações, principalmente as exclusivas, para o jornalista. No mundo da inovação, um ecossistema saudável é uma infindável fonte de boas ideias e, consequentemente, soluções.
O Fonte vai abrigar o Área 9, mais novo projeto do Base27. A ideia é fomentar o empreendedorismo e a inovação no Estado por meio de uma rede de suporte para que novos negócios comecem. O programa vai conectar startups, empresas tradicionais, aceleradoras e outros atores do ecossistema de inovação.
Por que um hub de inovação dentro da Gazeta?
Um hub de inovação faz com que já pensemos dentro desse novo modelo de negócio. Queremos uma conexão com essa nova economia, com as startups... Queremos um ecossistema, uma estrutura que facilite o trabalho e a realização de negócios com outros players com agilidade e interatividade, e que dali você possa extrair o melhor possível. Colocar isso dentro da Gazeta é fantástico, afinal, tem a questão cultural. Somos uma empresa de 94 anos, trazer um hub de inovação acelera esse processo de transformação.
Como o Fonte Hub se encaixa nesse processo transformação digital profundo por que passa a Gazeta?
A Rede Gazeta sempre foi uma empresa inovadora, de vanguarda. Isso faz parte do nosso DNA, dos nossos 94 anos de história. Há algum tempo que o nosso negócio passa por um processo de transformação, independente das últimas crises. Todas as empresas precisam se renovar, buscar outras alternativas para crescimento - quer seja nos seus negócios principais, em negócios adjacentes ou mesmo em outros negócios. A ideia do hub, que está inserida no nosso programa de inovação, é que comecemos a desenvolver, trabalhar e buscar alternativas para garantir a sustentabilidade e o crescimento do nosso negócio. E o que crescimento que nós queremos é o crescimento exponencial. A indústria de mídia tradicional, que sempre foi o negócio principal da Gazeta, está num cenário de fragmentação, o número de competidores cresceu muito. Nosso programa de inovação busca negócios adjacentes, utilizando os ativos da nossa empresa, ou mesmo novos negócios, completamente fora da caixa. Contratamos uma empresa para nos ajudar a construir um modelo de governança e processos para desenvolver isso. O hub está dentro desse trabalho todo.
O Fonte agora será inaugurado. Saímos do campo só do planejamento, qual é a sua expectativa?
O dia 21 (de junho, dia da inauguração do Fonte) é uma etapa do nosso trabalho. O que eu consigo identificar são os nossos territórios, onde podemos tentar buscar novos negócios. Claro que é muito difícil te responder que negócios são esses, afinal, os grupos disciplinares que nós montamos estão trabalhando para buscar. As alternativas precisam trazer maior resultado para dentro da empresa, precisam estar alinhadas ao nosso propósito e precisam ter grande impacto. Esses são os critérios para que façamos uma avaliação. O que chamamos de 'territórios' definem onde vamos trabalhar, onde acreditamos que possa ter algum tipo de oportunidade. Estamos olhando, por exemplo, para o que chamamos de influenciadores digitais, que hoje possuem grande peso no mercado, entre as marcas. Também estamos atentos para como poderíamos expandir nossos negócios atuais. Quero soluções inovadoras para nossos breaks de TV e rádio, fora do nosso tradicional, temos espaço para isso. O território de oportunidades é vasto, são apenas dois exemplos.
O que a audiência e os anunciantes da Rede Gazeta podem esperar?
Todo esse grupo de trabalho que nós montamos inicia sua jornada em cima de uma dor, de um problema dos nossos clientes. Dentro dessa estratégia aqui, qual é o problema do nosso cliente (anunciante, ouvinte, telespectador, leitor, internauta...)? A partir disso aí vamos atrás de uma solução. Todas as startups de sucesso partiram de uma necessidade. Não sei se conseguiremos chegar a um startup, mas o modelo é este. Nossos clientes, empresas ou audiência, podem esperar muito trabalho e entregas cada vez mais qualificadas.
E o empreendedor que está interessado no Fonte Hub, o que ele pode esperar do espaço?
Pode esperar muito trabalho de desenvolvimento de conteúdo, muita troca de ideias (o Base 27 vai ter um espaço dentro do Fonte), proximidade com a academia, enfim, é um trabalho grande. Os empreendedores que estiverem aqui terão uma visibilidade grande e muitas possibilidades para desenvolverem novos negócios. É um espaço 100% pensado para isso.
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