Na segunda-feira (22), o Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços lançou o Nova Indústria Brasil, um conjunto de ações para impulsionar a indústria brasileira e combater a chamada desindustrialização no país. O destaque do programa é o pacote de linhas de crédito, que somam R$ 300 bilhões. Elas serão operadas por BNDES (R$ 250 bi), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Os detalhes serão divulgados ao longo dos próximos 90 dias, mas os objetivos já foram apresentados: produtividade, inovação, sustentabilidade e exportação. Trazendo para a realidade capixaba, as metas federais estão conectadas com, por exemplo, os objetivos dos investimentos feitos, até agora, com recursos do Fundo Soberano do Estado: R$ 250 milhões para startups e R$ 250 milhões no Fundo ESG de Desenvolvimento (voltado para projetos industriais, de saúde e de educação). Um terceiro, ainda em estudos e que deve ser batizado de Fundo Verde, vai irrigar projetos de eólica, solar, biomassa, biometano e hidrogênio. Este já deve contar com recursos do BNDES (fora do Nova Indústria Brasil) e deve chegar aos R$ 500 milhões.
"Os detalhes dessa nova política industrial ainda serão anunciados, mas é claro que estamos olhando para as oportunidades que irão surgir. Os objetivos anunciados pelo governo federal batem com o que já estamos tocando, na prática, aqui no Espírito Santo. Se for possível, é claro que iremos colocar mais recursos naquilo que já estamos fazendo, mas ainda precisamos aguardar os detalhes de como vão funcionar essas operações. Importante lembrar que o Bandes é o quarto maior repassador de recursos do BNDES quando o assunto é investimento, o foco do programa é justamente alavancar os investimentos industriais", disse o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço.
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